Fim de Janeiro
Janeiro adormecido, árvores enregeladas na
madrugada deserta.
O deslizar furtivo de um
gato namorador, corta a solidão da
pracinha.
Um vento cortante agita
os ramos descarnados das árvores.
O mais absoluto silêncio sepulta
a cidade na cal esmaecida das paredes.
Na esperança de mais
uns momentos de luz, o mês corre para o fim.
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