sábado, 8 de abril de 2017

Viana do Alentejo


Perde-se no tempo a data exacta da construção deste castelo...
Dizem que começou a ser construído no início do século XIV. 
Com uma planta pentagonal irregular, possui 5 torres.







Dentro castelo, destaca-se a Igreja Matriz que merece uma visita atenta.


O portal da Igreja Matriz é um dos melhores exemplares do estilo manuelino no Alentejo. 


O Cruzeiro gótico-manuelino apresenta relevos da Virgem do Leite e da Sra. da Piedade.


Na Igreja da Misericórdia, situada no interior do castelo, realizam-se frequentemente exposições. Desta vez, são trabalhos de ilustração da autoria de Sandro Parreira. Os trabalhos expostos referem-se a ilustração para Livros /Jogos associados a edifícios históricos e estão ligados aos castelos de Évora Monte e Viana do Alentejo.





O castelo integra um centro interpretativo.

Um passeio ao longo das muralhas, com paragem em cada uma das torres, permite ter uma visão geral do castelo e também apreciar a vila e a paisagem natural. Nos campos, ao longe, avista-se o Santuário de Nossa Senhora D’Aires. 


Na Primavera ou em qualquer estação do ano, este castelo merece uma visita.
Entretanto soubemos que, no programa das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, estão propostas várias actividades muito interessantes que, no dia 18 de Abril, a partir das 10 horas, incluem uma visita guiada ao Castelo, Igreja Matriz e muito mais para descobrir... (O Manuelino em Viana do Alentejo: Arte, Devoção e História).
Uma oportunidade a não perder!
R&M











quarta-feira, 5 de abril de 2017

Primavera



Depois do Inverno, morte figurada,
A Primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
                                     
                                                                                                                                      Miguel Torga

Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura


                                                                                                             Sophia de Mello Breyner




                               Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz,
Foi para assim cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que saiba perder…
Para me encontrar…
                                                         Florbela Espanca, in "Charneca em flor: sonetos"‎