AZUL
Mergulho no céu do Alentejo
vestido de azul intenso
AZUL
Mergulho no céu do Alentejo
vestido de azul intenso
OS NOSSOS DIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA
Foi há cerca de um ano que entrámos em confinamento pela primeira vez.
Confesso que nessa altura não foi muito difícil ficar em casa.
Os números não eram assustadores como os de hoje e havia a esperança de que lá para o Verão tudo já teria passado.
Passou um ano e passámos a maior parte do tempo em casa.
As notícias, pelo mundo fora, não são animadoras!
No dia de hoje há mais de 105 milhões de infectados e mais de 2 300 000 mortes atribuídas à covid19.
A pandemia não dá sinais de abrandar e só a esperança na imunidade que as vacinas nos darão faz vislumbrar a tal luz ao fundo do túnel.
As vacinas são escassas para as necessidades de imunizar a população e se há países que já começaram a vacinação, há outros onde as vacinas ainda são uma miragem.
Os países mais ricos compraram primeiro (tudo o que havia e o que iria ser fabricado) e, se sobrar alguma coisa, lá farão a caridade de enviar alguns milhares de vacinas para os países pobres!
Entretanto as grandes farmaceuticas estão cada vez mais ricas e apregoam os milhares de milhões de lucro que esperam ter este ano! Mas não são os únicos a enriquecer... Os mais ricos do mundo estão ainda mais ricos.
Mas um dia, como todos os seres vivos deste planeta, irão morrer (que a imortalidade ainda não se compra) e nessa última viagem podem levar um cheque ao portador para descontar lá no outro mundo...
Não sei de que tenho mais medo, se do vírus, se da ganância de alguns!
Uma árvore adoeceu e morreu mas tudo se transforma... Agora vai aquecer-nos nestes dias de frio.
Entretanto os musgos e líquenes ainda enfeitam os troncos cortados. Espero bem que a lagarta escondida no musgo saia de lá a tempo...
Ainda tem uns dias para encontrar outro esconderijo.