Os nossos dias
Estado de emergência.
Outra vez.
Começou na segunda -feira passada.
Recolher obrigatório...
O número de infectados por Covid19 é assustador e o número de mortos aumenta todos os dias.
Ficar em casa o mais possível. Quem puder!
Felizmente nós podemos (e devemos) ficar em casa.
O número de infectados por Covid19 é assustador e o número de mortos aumenta todos os dias.
Ficar em casa o mais possível. Quem puder!
Felizmente nós podemos (e devemos) ficar em casa.
Aqui neste pequeno recanto não há ecos da pandemia que assola todo o mundo!
Em todo o mundo há mais de 50 milhões de infectados e está-se a caminho de 1,5 milhões de mortos.
Que pandemia estranha que quase só mata os mais velhos e os doentes.
Como se algo quisesse fazer uma selecção na espécie humana!
Mas também pouco se sabe das sequelas que a infecção deixa a nível físico e mental nos que são dados como curados. E da saúde mental dos confinados também não se fala.
Alguns agem como se nada estivesse a acontecer, outros andam aterrorizados dia e noite a fugir de um inimigo invisível....
E ainda há os que se aproveitam da ocasião para ficarem cada vez mais ricos, à custa da miséria dos outros (pessoas e países)
Como tudo começou? Não se tem a certeza de nada.
Há, desde várias teorias da conspiração, até às explicações científicas mais complexas...
Como vai acabar? Menos certeza temos ainda...
Vivemos em cima do acontecimento e não há distanciamento histórico, emocional, nem conhecimento científico (ainda) suficiente para se analisar a situação com rigor!
Mas nada ficará igual, nem nós, nem no resto do mundo!
Não se fala de mais nada, como se, de repente, não existissem crimes de ódio e de guerra por todo o mundo, como se não se passasse nada na Europa e em África, como se não houvesse milhares de pessoas a fugir da guerra e da miséria e dispostas a morrer por isso.
Só de fala da doença...
Por isso não vou escrever sobre o tal inominável que dizem ter emergido do microcosmos!
Escrevo antes sobre o sol, os gatos, o jardim e as abelhas!
Os dias passam depressa e ao meio da tarde (horas do relógio) já é noite!
Hoje um sol envergonhado aqueceu a manhã de Outono.
Uma teia de aranha ainda se mostra decorada de pérolas da humidade da noite ou da chuvinha mansa que caiu ao amanhecer.
Um dos gatinhos da vizinha, aconchegou-se no muro do quintal onde apanha um raiozinho de sol e dormita. Quase cai do muro!
Outro faz pose, saudando o sol da manhã.
As abelhas, algumas vespas e um ou outro abelhão andam atarefados à volta das flores da nespereira que espalham um perfume adocicado no ar.
Dei uma espreitadela ao "jardim dos melros" .
Há cogumelos por todo o lado e alguns arbustos estão em flor.
"Nada se perde, tudo se transforma"
Abelhas e abelhões aproveitam para visitar as flores até ao fim da tarde...
Há ervas silvestres a crescer à vontade. Chamam-lhes infestantes mas, sorte a delas , agora deixaram-nas em paz há algum tempo.
urtigas |
bolsa-de-pastor |
Belas fotografias que nos transmitem, paz, calma, serenidade.
ResponderEliminarNos momentos , dias e semanas que vivemos , estas imagens animam e embelezam as horas. Agradeço as partilhas de quem dá os seus dons aos outros... Obrigada e abraço de são pi
ResponderEliminarObrigada pela partilha...um pouco de tranquilidade para os nossos dias, a natureza é um bom refúgio.
ResponderEliminarClarisse Barreiros
ResponderEliminarBelas as fotos e doce o texto, consigo ouvir-te a lê-lo.
ResponderEliminarFiquem bem.
Estamos a viver tempos estranhos. Nós que estávamos habituados ao bem estar e à liberdade. Sim liberdade. Essa palavra à qual só damos o devido reconhecimento quando reconhecemos que estamos privados do seu significado, puro e duro.
ResponderEliminarDaí que o seu texto fale do nosso problema, pandemia - porque os outros que também aborda, ainda que estejam sempre a ser alvo de notícias - não os estamos a viver nem a sentir na pele.
Pois não sei qual que estória sairá daqui para a história futura, a da conspiração ou a de que, afinal, por mais avançada que seja o conhecimento, a tecnologia, a ciência, a medicina, somos uns fracalhotes.