segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Pandemia


OS  NOSSOS DIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA

Foi há cerca de um ano que entrámos em confinamento pela primeira vez. 

Confesso que nessa altura não foi muito difícil ficar em casa.

Os números não eram assustadores como os de hoje e havia a esperança de que  lá para o Verão tudo já teria passado.  

Passou um ano e passámos  a maior parte do tempo em casa.

 As notícias, pelo mundo fora, não são  animadoras! 

No dia de hoje há mais de 105 milhões de infectados e mais de 2 300 000  mortes atribuídas à covid19.

A pandemia não dá sinais de abrandar e só a esperança na imunidade que as vacinas nos darão faz vislumbrar a tal luz ao fundo do túnel.

 As vacinas são escassas para as necessidades de imunizar a população e se há países que já começaram a vacinação, há outros onde as vacinas ainda são uma miragem.

Os países mais ricos compraram primeiro (tudo o que havia  e o que iria  ser fabricado) e, se sobrar alguma coisa, lá farão a caridade de enviar alguns milhares de vacinas para os países pobres! 

Entretanto as grandes farmaceuticas estão cada vez mais ricas e apregoam os milhares de milhões de lucro que esperam ter este ano! Mas não são os únicos a enriquecer... Os mais ricos do mundo estão ainda mais ricos. 

Mas um dia, como todos os seres vivos deste planeta, irão morrer (que a imortalidade ainda não se compra) e nessa última viagem podem levar um cheque ao portador para descontar lá no outro mundo... 

Não sei de que tenho mais medo, se do vírus, se da ganância de alguns!


Estamos outra vez em casa o mais possível e cada vez precisamos de menos coisas ! É só dos afectos que temos saudades...





A natureza continua a seguir o seu rumo e não parece nada preoocupada com os nossos dramas.
Hoje foi mais um dia chuvoso e cinzento (como nos últimos quinze dias) e para desanuviar vamos lá dar uma volta pelo  quintal. 

Uma árvore adoeceu e morreu mas  tudo se transforma... Agora vai aquecer-nos nestes dias de frio. 

Entretanto os musgos e líquenes ainda enfeitam os troncos cortados. Espero bem que a lagarta escondida no musgo saia de lá a tempo... 

Ainda tem uns dias para encontrar outro esconderijo.




Não gosto muito da chuva mas tenho de reconhecer que enfeita, com pérolas líquidas, as folhas e algumas flores de plantas silvestres que agora  se espalham um pouco por todo o quintal. 








Algumas plantas ornamentais estão em flor.





Mais um dia quase a chegar ao fim.
A lareira  acesa dá um ar mais acolhedor a este dia cinzento.

Mas não se iludam!
A teia invívisivel que nos cerca não desapareceu,  por isso vamos continuar a cuidar-nos. 
Fiquem bem!
Se puderem, fiquem em casa.

"Eles" andam  por aí, por aqui, por todo o lado!
Mena

Não tive paciência para pôr o nome nas fotografias mas são todas de minha autoria. 
Também sei o nome científico das plantas silvestres que aqui aparecem mas não me apeteceu escrever em latim!

3 comentários:

  1. A Natureza é (sempre) Extraordinariamente Generosa... já o "Ser Humano"... muito tem, ainda, a aprender...
    As fotos são Maravilhosas!!! ADORO!!!
    Muito Obrigada pela partilha!
    Boa noite!
    Um beijinho*

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  2. Excelente expressão do que "nós outros" também sentimos. Sim de facto para quem tem o básico assegurado o que mais falta ´são mesmo os afetos. Vamos ser fortes e há-de passar. Beijinhos grandes.

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  3. Confesso que no início da pandemia, pensei que ia passar rápido,tal não aconteceu e mundo parece andar de pernas para o ar.
    Nesta segunda vaga, penso que estamos a aprender a observar as pequenas coisas, estamos mais atentos.
    As tuas flores foram um brinde e estão magníficas. Parabéns.
    Beijos Mena
    ��

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