domingo, 13 de dezembro de 2020

domingo, 15 de novembro de 2020

Pandemia

 Os nossos dias

Estado de emergência. 
Outra vez. 
Começou na segunda -feira passada. 
Recolher obrigatório...
O número de infectados por Covid19 é   assustador e o número de mortos aumenta todos os dias.
Ficar em casa o mais possível. Quem puder!
Felizmente nós podemos (e devemos) ficar em casa.
Aqui neste pequeno recanto não há ecos da pandemia que assola todo o mundo!
Em todo o mundo há mais de 50 milhões de infectados e está-se a caminho de 1,5 milhões de mortos.
Que pandemia estranha que quase só mata os mais velhos e os doentes. 
Como se algo quisesse fazer uma selecção na espécie humana!
Mas também pouco se sabe das sequelas que a infecção deixa a nível físico e mental nos que são dados como curados. E da saúde mental dos confinados também não se fala.
Alguns agem  como se nada estivesse a acontecer, outros andam aterrorizados dia e noite a fugir de um inimigo invisível....
E ainda há os que se aproveitam da ocasião para ficarem cada vez mais ricos, à custa da miséria dos outros (pessoas e países)
Como tudo começou? Não se tem a certeza de nada.
Há, desde várias teorias da conspiração, até às explicações científicas mais complexas...
Como vai acabar? Menos certeza temos ainda...
Vivemos em cima do acontecimento e não há distanciamento histórico, emocional, nem conhecimento científico (ainda) suficiente para se analisar a situação com rigor!
Mas nada ficará igual, nem nós, nem no resto do mundo!
Não se fala de mais nada, como se, de repente, não existissem crimes de ódio e de guerra por todo o mundo, como se não se passasse nada na Europa e em África, como se não houvesse milhares de pessoas a fugir da guerra e da miséria e dispostas a morrer por isso.
Só de fala da doença...
Por isso não vou escrever sobre o tal inominável que dizem ter emergido do microcosmos!
Escrevo antes sobre o sol, os gatos, o jardim e as abelhas!
Os dias passam depressa e ao meio da tarde (horas do relógio) já é noite!
Hoje um sol envergonhado aqueceu a manhã de Outono.

Uma teia de aranha ainda se mostra decorada de pérolas da humidade da noite ou da chuvinha mansa que caiu ao amanhecer.


Um dos gatinhos da vizinha, aconchegou-se no muro do quintal onde apanha um raiozinho de sol e dormita. Quase cai do muro!
Outro faz pose, saudando o sol da manhã.


As abelhas, algumas vespas e um ou outro abelhão andam atarefados à volta das flores da nespereira que espalham um perfume adocicado no ar.


No outro lado da rua, num pequeno espaço ajardinado há uma araucária onde os melros se juntam sem distanciamento e dão um belo concerto a várias vozes!
 
Dei uma espreitadela ao "jardim dos melros" .
 Há cogumelos por todo o lado e  alguns arbustos estão em flor.




"Nada se perde, tudo se transforma"



Os arbustos  em flor dão algum colorido a este espaço, quase todo ele em tons de verde..


Um caracol ainda dorme nos braços das flores da lantana.

Abelhas e abelhões  aproveitam para visitar as flores até ao fim da tarde...

Há ervas silvestres a crescer à vontade. Chamam-lhes  infestantes mas, sorte a delas , agora deixaram-nas em paz há algum tempo. 
urtigas

bolsa-de-pastor

malva-bastarda

erva -azeda 
Não é um trevo, é uma planta considerada infestante que se chama oxalis pés -caprea

O aloés está em  flor

Mais um dia que chegou ao fim.

O nosso dia- a -dia tem que ser feito com o cumprimento das regras de higiene e segurança mas não podemos deixar de viver!
O tempo não é nosso aliado e a vida não se repete.
Sobretudo para os maiores de sessenta, além dos afazeres do dia-a dia, arrumar as gavetas ou o sótão, podemos fazer um pequeno passeio, ler um livro, ouvir música, pintar (para quem tem esse talento), conversar com os amigos e/ou familiares, ajudá-los se for possível,  abraçar muito aqueles com quem vivemos, fazer um diário e acima de tudo ter esperança em melhores dias...
Dizem que dá resultado escrever num papel aquilo que nos angustiou ou desgostou no nosso dia,  rasgar o papel e colocá-lo no lixo. 
Mas já agora aproveitem um papel de rascunho, nada de andar a estragar papel.
As árvores agradecem.
Fiquem bem!


Os problemas que afectam os humanos são apenas um grão de poeira na engrenagem da Vida na Terra.
Mena

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Jardins de Braga

 Jardim do Museu dos Biscainhos

Braga

O jardim é parte integrante do Museu dos Biscainhos que está instalado no Palácio dos Biscainhos, fundado no século XVII e transformado na 1ª metade do século XVIII. Em 1978 foi convertido em Museu.
“O palácio, os jardins barrocos e as suas coleções, revelam o quotidiano da nobreza setecentista e dos outros habitantes do espaço. 
A exposição permanente permite o conhecimento contextualizado de coleções de artes decorativas (mobiliário, ourivesaria, cerâmica, vidros, têxteis, metais, etc), instrumentos musicais, meios de transporte, gravura, escultura/talha, azulejaria e pintura, entre o século XVII e o primeiro quartel do século XIX.”

Claustros do Palácio dos Biscainhos

O espaço exterior, com cerca de um hectare, está organizado em patamares: um terreiro, o jardim formal, o pomar e a horta e o recinto das muralhas. 

O terreiro, em frente à casa, tem no centro um pequeno lago com uma escultura fontenária.


Do terreiro passa-se para um jardim de canteiros geométricos cheios de roseiras e rodeados de sebes de buxo.





Este jardim construído por volta de 1750 tem todos os elementos de um jardim tipicamente português e reflecte a tendência da época, com um toque barroco dado pelas inúmeras esculturas graníticas tocando instrumentos de música, guerreiros  de elmo e espada e Graças.

 Enormes cameleiras, magnólias e um tulipeiro da Virgínia, entre outras árvores, dão sombra e tornam o jardim ainda mais acolhedor.




                                      O Tulipeiro da Virgínia

Mas o destaque vai para o majestoso tulipeiro da Virgínia plantado no século XVIII e envolto em lendas …

Esta árvore com mais de 250 anos é considerada a árvore dos segredos e dos afectos.


Para além deste belo jardim, pode visitar-se a horta e o pomar, o canavial e a zona das muralhas. 

Em cada estação do ano o jardim terá o seu encanto.
 Como será no Outono?






Há muitas razões para visitar Braga!
Visitar o Museu dos Biscainhos é apenas uma delas...
 

Informações recolhidas e adaptadas de:

webraga.pt

www.culturanorte.gov.pt